Alunos da UEPG ganham espaço no exterior com graduação sanduíche 26/06/2012 - 10:02
Mais dois estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) embarcam em junho para cursar a chamada graduação sanduíche, quando o aluno estuda em instituições no exterior e volta para concluir o curso no Brasil.
A UEPG procura participar de programas que incentivam a cooperação e a mobilidade internacional, a exemplo do Programa Ciência sem Fronteiras, dando oportunidade aos estudantes da graduação da instituição para que tenham períodos de estudos e pesquisas em universidades destacadas do exterior.
Em agosto de 2011, a universidade recebeu 20 bolsas institucionais. Sete alunos já viajaram para as universidades de destino em fevereiro de 2012. Os demais seguem para os seus destinos em julho e agosto. O tempo de estudos no exterior é de seis meses a um ano.
APERFEIÇOAMENTO – Além da valorização do currículo do aluno e da visibilidade da UEPG, a diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp/UEPG), Alaine Margarete Guimarães, ressalta o compromisso do desempenho dos estudantes que seguem para uma das 250 melhores universidades do mundo.
“Nós nos sentimos orgulhosos por nossos alunos se enquadrarem no cotidiano de estudos e pesquisas em universidades bem conceituadas e abertas a intercâmbios na área da graduação”, afirma. A professora considera, também, nessa participação a possibilidade dos alunos compartilharem conhecimentos e incentivarem os colegas de curso a se prepararem para também realizar períodos de estudos no exterior.
MODALIDADES – De acordo com a professora, as instituições estaduais de ensino superior participantes do ‘Ciência sem Fronteiras’ se comprometem com as exigências do programa, para que o aluno não tenha prejuízo de tempo em sua formação. “É preciso o apoio dos departamentos de ensino e colegiados de curso da instituição para que os alunos tenham sua formação no ritmo de seu envolvimento com a qualificação no curso”, diz ela, acrescentando que “a participação dos alunos no programa é importante porque eles levam o nome da UEPG para outros países”, afirma.
No ‘Ciência sem Fronteiras’, há duas modalidades de bolsas – por cota institucional e chamada geral. A bolsa institucional vem do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq) e o aluno precisa ter bom desempenho acadêmico, ter concluído 20% do currículo previsto para o curso de graduação, e ter passado pelo Programa de Iniciação Científica (IC), para participar do processo de seleção de bolsas da modalidade.
Na chamada geral, o programa oferece bolsas do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o aluno se inscreve e concorre com candidatos de todo o Brasil. O CNPq e a Capes fazem a seleção. Esta modalidade é acompanhada pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), enquanto as bolsas por cota institucional são gerenciadas pela Propesp.
OPORTUNIDADE – Alaine Guimarães explica que os alunos que permanecem na universidade receptora por seis meses cursam disciplinas, e aqueles que se integram no programa de 12 meses, além de cursar disciplinas, desenvolvem pesquisas.
Em função do excelente desempenho apresentado pelos alunos da UEPG que se encontram em atividades de pesquisa no Instituto Fraunhofer (Ifam), na Alemanha, desde fevereiro a instituição já se propôs a receber mais seis alunos da UEPG. Com essa abertura do Ifam, a UEPG preenche a cota institucional.
A professora assinala que, no retorno à UEPG, os alunos devem apresentar relatório das atividades desenvolvidas, declaração das disciplinas cursadas, pesquisas realizadas e o registro dos conceitos recebidos. Isso porque as notas obtidas no exterior vão somar no aproveitamento do curso na UEPG.
Nesse sentido, a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) desempenha papel importante no programa, pois regulariza a situação dos acadêmicos junto a UEPG, em conjunto com os colegiados de cursos afins. Esse procedimento ocorre tanto no período em que os alunos realizam seus estudos no exterior, como na volta à instituição.
Na volta dos alunos à instituição, a Divisão de Pesquisa promove reuniões entre os alunos do programa e os alunos de iniciação científica. “O que motiva as reuniões é permitir que os alunos da iniciação científica possam se aproximar dos colegas que retornam do programa, para saber sobre as dificuldades, as conquistas nos estudos, ou seja, entender o que é estar estudando fora do país”.
ACADÊMICOS NO PROGRAMA – Das 20 bolsas pela cota CNPq, dez foram implementadas para o período de doze meses. Para a Universidade de Bremen e Instituto Fraunhofer (Ifam), na Alemanha, seguiram os acadêmicos Eduardo Rodrigues Semensati (Engenharia de Computação), Gustavo Homann Hrycyna, Luiz Cezar Miranda de Lima Junior e Wilson Irajá Taborda Ribas Neto (Engenharia de Materiais). O aluno Elton Pankio Dutra (Engenharia de Computação) seguiu para a Universidade Técnica de Dresden também na Alemanha. Todos esses alunos permanecerão na Alemanha durante 12 meses.
As alunas Rebecca Sray Marchenisi Stival e Tayza Katelline Danilau Ostroski (Medicina) estão na Universidade de Coimbra (Portugal). As alunas, que embarcaram em fevereiro, têm retorno à UEPG previsto para julho. Do curso de Odontologia da UEPG, as acadêmicas Adrian Camargo Amaral Jorge e Jeniffer Perussolo seguem com destino à Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA); e Bruno Viezzer vai à Case Western Reserve University, sediada em Cleveland (Ohio), Estados Unidos.
Para os alunos que se preparam para se integrar ao período de estudos e de pesquisas do programa, o prazo para estarem nas universidades de destino é setembro de 2012. Por isso, os embarques estão previstos para julho e agosto, segundo Alaine. Com preparativos para viagem estão Gabriela Vallet (Engenharia de Alimentos) para a Polytech Montpellier (França), e os alunos de Agronomia – Adriane Boer, Thiago Massao Inagaki e Guilherme de Jong, que vão para a Universidade de Illinois em Urban-Champaign; Felipe Sartori para a Universidade da Califórnia, campus de Davis - UCDavis (Estados Unidos), sendo que os três últimos viajam com bolsa aprovada pelo CNPq na chamada geral.
No caso dos alunos que farão cursos e pesquisas na Universidade Norte-Americana de Illinois e Polytech Montpellier na França, a professora Alaine destaca o trabalho do Escritório para Assuntos Internacionais da UEPG (EAI), que estabelece o convênio entre a UEPG e as universidades receptoras.
Com informações da Assessoria de Imprensa da UEPG -Marilia Woiciechowski
A UEPG procura participar de programas que incentivam a cooperação e a mobilidade internacional, a exemplo do Programa Ciência sem Fronteiras, dando oportunidade aos estudantes da graduação da instituição para que tenham períodos de estudos e pesquisas em universidades destacadas do exterior.
Em agosto de 2011, a universidade recebeu 20 bolsas institucionais. Sete alunos já viajaram para as universidades de destino em fevereiro de 2012. Os demais seguem para os seus destinos em julho e agosto. O tempo de estudos no exterior é de seis meses a um ano.
APERFEIÇOAMENTO – Além da valorização do currículo do aluno e da visibilidade da UEPG, a diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp/UEPG), Alaine Margarete Guimarães, ressalta o compromisso do desempenho dos estudantes que seguem para uma das 250 melhores universidades do mundo.
“Nós nos sentimos orgulhosos por nossos alunos se enquadrarem no cotidiano de estudos e pesquisas em universidades bem conceituadas e abertas a intercâmbios na área da graduação”, afirma. A professora considera, também, nessa participação a possibilidade dos alunos compartilharem conhecimentos e incentivarem os colegas de curso a se prepararem para também realizar períodos de estudos no exterior.
MODALIDADES – De acordo com a professora, as instituições estaduais de ensino superior participantes do ‘Ciência sem Fronteiras’ se comprometem com as exigências do programa, para que o aluno não tenha prejuízo de tempo em sua formação. “É preciso o apoio dos departamentos de ensino e colegiados de curso da instituição para que os alunos tenham sua formação no ritmo de seu envolvimento com a qualificação no curso”, diz ela, acrescentando que “a participação dos alunos no programa é importante porque eles levam o nome da UEPG para outros países”, afirma.
No ‘Ciência sem Fronteiras’, há duas modalidades de bolsas – por cota institucional e chamada geral. A bolsa institucional vem do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq) e o aluno precisa ter bom desempenho acadêmico, ter concluído 20% do currículo previsto para o curso de graduação, e ter passado pelo Programa de Iniciação Científica (IC), para participar do processo de seleção de bolsas da modalidade.
Na chamada geral, o programa oferece bolsas do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o aluno se inscreve e concorre com candidatos de todo o Brasil. O CNPq e a Capes fazem a seleção. Esta modalidade é acompanhada pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), enquanto as bolsas por cota institucional são gerenciadas pela Propesp.
OPORTUNIDADE – Alaine Guimarães explica que os alunos que permanecem na universidade receptora por seis meses cursam disciplinas, e aqueles que se integram no programa de 12 meses, além de cursar disciplinas, desenvolvem pesquisas.
Em função do excelente desempenho apresentado pelos alunos da UEPG que se encontram em atividades de pesquisa no Instituto Fraunhofer (Ifam), na Alemanha, desde fevereiro a instituição já se propôs a receber mais seis alunos da UEPG. Com essa abertura do Ifam, a UEPG preenche a cota institucional.
A professora assinala que, no retorno à UEPG, os alunos devem apresentar relatório das atividades desenvolvidas, declaração das disciplinas cursadas, pesquisas realizadas e o registro dos conceitos recebidos. Isso porque as notas obtidas no exterior vão somar no aproveitamento do curso na UEPG.
Nesse sentido, a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) desempenha papel importante no programa, pois regulariza a situação dos acadêmicos junto a UEPG, em conjunto com os colegiados de cursos afins. Esse procedimento ocorre tanto no período em que os alunos realizam seus estudos no exterior, como na volta à instituição.
Na volta dos alunos à instituição, a Divisão de Pesquisa promove reuniões entre os alunos do programa e os alunos de iniciação científica. “O que motiva as reuniões é permitir que os alunos da iniciação científica possam se aproximar dos colegas que retornam do programa, para saber sobre as dificuldades, as conquistas nos estudos, ou seja, entender o que é estar estudando fora do país”.
ACADÊMICOS NO PROGRAMA – Das 20 bolsas pela cota CNPq, dez foram implementadas para o período de doze meses. Para a Universidade de Bremen e Instituto Fraunhofer (Ifam), na Alemanha, seguiram os acadêmicos Eduardo Rodrigues Semensati (Engenharia de Computação), Gustavo Homann Hrycyna, Luiz Cezar Miranda de Lima Junior e Wilson Irajá Taborda Ribas Neto (Engenharia de Materiais). O aluno Elton Pankio Dutra (Engenharia de Computação) seguiu para a Universidade Técnica de Dresden também na Alemanha. Todos esses alunos permanecerão na Alemanha durante 12 meses.
As alunas Rebecca Sray Marchenisi Stival e Tayza Katelline Danilau Ostroski (Medicina) estão na Universidade de Coimbra (Portugal). As alunas, que embarcaram em fevereiro, têm retorno à UEPG previsto para julho. Do curso de Odontologia da UEPG, as acadêmicas Adrian Camargo Amaral Jorge e Jeniffer Perussolo seguem com destino à Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA); e Bruno Viezzer vai à Case Western Reserve University, sediada em Cleveland (Ohio), Estados Unidos.
Para os alunos que se preparam para se integrar ao período de estudos e de pesquisas do programa, o prazo para estarem nas universidades de destino é setembro de 2012. Por isso, os embarques estão previstos para julho e agosto, segundo Alaine. Com preparativos para viagem estão Gabriela Vallet (Engenharia de Alimentos) para a Polytech Montpellier (França), e os alunos de Agronomia – Adriane Boer, Thiago Massao Inagaki e Guilherme de Jong, que vão para a Universidade de Illinois em Urban-Champaign; Felipe Sartori para a Universidade da Califórnia, campus de Davis - UCDavis (Estados Unidos), sendo que os três últimos viajam com bolsa aprovada pelo CNPq na chamada geral.
No caso dos alunos que farão cursos e pesquisas na Universidade Norte-Americana de Illinois e Polytech Montpellier na França, a professora Alaine destaca o trabalho do Escritório para Assuntos Internacionais da UEPG (EAI), que estabelece o convênio entre a UEPG e as universidades receptoras.
Com informações da Assessoria de Imprensa da UEPG -Marilia Woiciechowski