Governo libera recursos para novas tecnologias em tratamento do câncer 03/04/2013 - 17:13
A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior vai liberar R$ 740 mil para implantação do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias do Instituto de Bioegenharia Erasto Gaertner (IBEG). O instituto vai desenvolver nova tecnologia para fabricação de dispositivos médicos de longa permanência – no caso, a extrusão de silicone (processo que dá forma ao material).
O instituto é mantido pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, assim como o Hospital Erasto Gaertner, centro de excelência em diagnóstico e tratamento do câncer. Apesar de ser referência na fabricação de próteses ortopédicas, o IBEG perdeu competitividade nos últimos anos, uma vez que a maior parte dos recursos da Liga tiveram de ser direcionados à manutenção do hospital.
De acordo com a direção do instituto, os produtos do IBEG não acompanharam a rápida evolução da tecnologia médica, e houve até perda de talentos no quadro funcional. Um processo de reestruturação, no entanto, iniciado em 2003, com treinamento, planejamento e reformulação da administração, já garantiu ao IBEG a certificação de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Médicos, concedida pela Resolução RE nº 3172, de 06 de dezembro de 2005, pela ANVISA, depois de passar por inspeção inicial realizada em junho e julho de 2005. ISO 9001:2000 e ISO 13.485:2003.
O instituto desenvolve e produz grande parte dos materiais de uso hospitalar que necessita, como próteses buco-maxilo-faciais e cateteres venosos, por exemplo. Por ser um material de grande versatilidade, o silicone vai permitir a ampliação da linha de produtos do IBEG no que diz respeito a cateteres vasculares e outros produtos biomédicos de silicone, como dreno torácico, dreno abdominal e cânulas de traqueostomia.
Também no reservatório de titânio de longa permanência que produz, o Instituto de Bioengenharia Erasto Gaertner precisa terceirizar os componentes em silicone, como septo e cateter, os quais são críticos por se tratarem de materiais implantáveis. A tecnologia disponível permite a usinagem dos componentes metálicos, mas os itens em silicone têm sua fabricação terceirizada.
Apenas para se ter uma ideia da importância do domínio de novas tecnologias, o Brasil importou, apenas em 2010, um valor de mais de R$ 3,6 bilhões em produtos médicos. Expandir a indústria de produtos para saúde no Brasil permite ainda a geração de grande quantidade de empregos diretos e indiretos; e vai ampliar o acesso da sociedade a produtos para saúde, especialmente aqueles de baixa renda, uma vez que a produção nacional tem menor custo.
O instituto é mantido pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, assim como o Hospital Erasto Gaertner, centro de excelência em diagnóstico e tratamento do câncer. Apesar de ser referência na fabricação de próteses ortopédicas, o IBEG perdeu competitividade nos últimos anos, uma vez que a maior parte dos recursos da Liga tiveram de ser direcionados à manutenção do hospital.
De acordo com a direção do instituto, os produtos do IBEG não acompanharam a rápida evolução da tecnologia médica, e houve até perda de talentos no quadro funcional. Um processo de reestruturação, no entanto, iniciado em 2003, com treinamento, planejamento e reformulação da administração, já garantiu ao IBEG a certificação de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Médicos, concedida pela Resolução RE nº 3172, de 06 de dezembro de 2005, pela ANVISA, depois de passar por inspeção inicial realizada em junho e julho de 2005. ISO 9001:2000 e ISO 13.485:2003.
O instituto desenvolve e produz grande parte dos materiais de uso hospitalar que necessita, como próteses buco-maxilo-faciais e cateteres venosos, por exemplo. Por ser um material de grande versatilidade, o silicone vai permitir a ampliação da linha de produtos do IBEG no que diz respeito a cateteres vasculares e outros produtos biomédicos de silicone, como dreno torácico, dreno abdominal e cânulas de traqueostomia.
Também no reservatório de titânio de longa permanência que produz, o Instituto de Bioengenharia Erasto Gaertner precisa terceirizar os componentes em silicone, como septo e cateter, os quais são críticos por se tratarem de materiais implantáveis. A tecnologia disponível permite a usinagem dos componentes metálicos, mas os itens em silicone têm sua fabricação terceirizada.
Apenas para se ter uma ideia da importância do domínio de novas tecnologias, o Brasil importou, apenas em 2010, um valor de mais de R$ 3,6 bilhões em produtos médicos. Expandir a indústria de produtos para saúde no Brasil permite ainda a geração de grande quantidade de empregos diretos e indiretos; e vai ampliar o acesso da sociedade a produtos para saúde, especialmente aqueles de baixa renda, uma vez que a produção nacional tem menor custo.