Governo retoma negociações com
professores e agentes universitários
17/04/2013 - 14:10

sindicatos O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, retomou o diálogo com os sindicatos que representam os professores e os agentes universitários do sistema estadual de ensino superior. Nesta quarta-feira, ficou decidida a formação de um grupo de trabalho para discutir e apresentar propostas para cada uma das reivindicações dos profissionais.

O Paraná tem cerca de 7.500 professores e 8 mil agentes trabalhando nas sete universidades estaduais públicas. No ano passado, as duas carreiras obtiveram avanços significativos. Os professores obtiveram aumento de 31,73% no vencimento, a ser pago em quatro parcelas anuais de 7,14% - a primeira entrou na folha de pagamentos de outubro de 2012; as demais serão pagas em outubro deste ano, de 2014 e de 2015, independentemente das recomposições salariais normais do funcionalismo estadual.

Os agentes universitários receberam um novo plano de carreira, longamente debatido com a categoria, o que inclui nova tabela que garante reajustes médios de 35% para os técnicos de nível fundamental (pessoal de apoio), de 20% para o pessoal com ensino médio e de 6% para os cargos de nível superior.

Na terça-feira, a reunião com os sindicatos dos agentes universitários discutiu a carga horária diferenciada de algumas categorias profissionais nas universidades estaduais. A reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Nádina Moreno, apresentou documento que pede a preservação de algumas situações funcionais historicamente existentes nas universidades, o que será analisado, também, na próxima reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paranaenses (CRUEP), em 23 deste mês de abril.

O secretário Alípio Leal afirmou que o governo do Paraná valoriza muito o patrimônio composto pelas universidades estaduais públicas, “que têm muito a contribuir para o Estado”. O secretário fez uma análise da situação econômica do Estado e chamou a atenção para o empenho do governo em manter um limite prudencial com os gastos com a folha de pagamento; porque o excesso de gastos está comprometendo a capacidade de investimentos.