Laboratório de Engenharia Elétrica da UEL é credenciado pelo MCT 07/08/2013 - 17:59

O Laboratório de Engenharia Elétrica da UEL acaba de ser credenciado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para atuar em parcerias com empresas, outros órgãos e instituições em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento.

“O credenciamento pelo MCT abre portas, em definitivo, para nos colocarmos como prestadores de serviços no desenvolvimento de pesquisas junto à comunidade regional e em qualquer lugar do Brasil”, diz o professor José Fernando Mangili Jr., chefe do Departamento de Engenharia Elétrica. “Saltamos de um patamar mais caseiro, interno, para uma possibilidade de atender empresas e instituições regionais e de todo o País”, acrescenta.

Na prática, isso também significa que, quando o laboratório vier a participar de processos de solicitação de financiamentos públicos para eventuais parcerias para desenvolvimento de produto, a tramitação será rápida.

O laboratório atua em áreas bem definidas, assim discriminadas pelo professor Mangili: eletrônica de potência, instrumentação, instrumentação aplicada à engenharia aeroespacial, instrumentação biomédica, instrumentação de campo (com vários projetos conjuntos com a área de Agronomia), telecomunicações, análise de sinais e processamento digital de sinais.

Segundo ele, o laboratório tem cerca de 10 anos de existência e vem sendo usado principalmente como suporte da pesquisa acadêmica realizada no Mestrado em Engenharia Elétrica, mas só nos últimos quatro anos “tomou corpo e forma de fato, por força do trabalho dos docentes na apresentação de projetos que trouxeram recursos externos”.

Essa melhoria levou à iniciativa de solicitar o credenciamento ao MCT, há cerca de dois anos, e a visita de consultores do CNPq foi finalmente realizada em junho. Eles constataram que o laboratório está apto em termos de infraestrutura para prestar serviços de pesquisa a terceiros.

Atualmente, prossegue o professor Mangili, o laboratório desenvolve apenas um projeto de pesquisa aplicada para uma empresa de Londrina, mas existem vários em negociação. No passado, houve três casos. “As nossas pesquisas têm sido em geral de aplicação dentro da própria UEL, com a Agronomia, por exemplo, e temos pesquisas acadêmicas em parceria com algumas universidades de origem dos nossos pesquisadores – Unesp, Unicamp, USP e Federal de Uberlândia”, conclui o professor.