Pesquisadores discutem perspectivas da internacionalização na UEL 25/04/2019 - 09:40

Professores, estudantes e técnico administrativos participam nesta sexta-feira (26) do 3º Fórum de Internacionalização da Universidade Estadual de Londrina (UEL) que vai discutir as perspectivas da internacionalização do Ensino Superior, com foco em temas como expansão para países da América Latina e os obstáculos para o envio de pesquisadores. O Fórum será aberto às 9 horas, no Anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), com assinatura de convênio entre a UEL a Western Michigan University, que tem cerca de 24 mil alunos, 147 cursos de graduação, 73 programas de Mestrado e 30 de Doutorado. A iniciativa é da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da UEL.
 
Atualmente, a UEL mantém cerca de 100 estudantes no exterior, sendo a maioria de pós-graduação e recebe outros cerca de 100 de países africanos e latinos, principalmente. Um dos assuntos que serão debatidos no 3º Forinter é a necessidade de tirar convênios internacionais do papel, com envio de mais estudantes para fora e a possibilidade de expandir as experiências para países da América Latina.
 
Segundo o coordenador da ARI, professor Fábio Pitta, a programação prossegue durante todo o dia com palestras, debates e relatos sobre experiências de internacionalização. A UEL mantém hoje 120 convênios com 28 países. O professor explica que a internacionalização é um processo que traz impactos individuais, ou seja, para o estudante ou professor que busca experiências em outros países, bem como para as Instituições de Ensino.


"Quanto mais internacional, melhor esta Universidade será avaliada nos rankings e maior será a probabilidade desta instituição receber recursos e de fazer publicações em revistas de destaque", avalia o coordenador da ARI. Ele acrescenta que, por outro lado, realizar uma temporada de estudos fora traz uma visão mais intercultural para o acadêmico, impactando os trabalhos e a própria pesquisa.

O professor chama a atenção para problemas que dificultam enviar ou receber mais estudantes. Em primeiro lugar está a falta de uma política de internacionalização que garanta recursos e bolsas de estudos. Em segundo lugar está a dificuldade de fluência em um idioma estrangeiro, fundamental para a realização de programas no exterior.