O envolvimento do setor industrial nos programas desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foi a proposta apresentada pela secretária de Estado Lygia Pupatto nesta terça-feira (29), durante palestra em reunião do Conselho Estadual de Política de Desenvolvimento Industrial (CEPDI), no Palácio das Araucárias, em Curitiba. “Estamos fazendo um trabalho para aproximar o setor produtivo das nossas universidades e faculdades estaduais e institutos de pesquisa”, disse a secretária.
A reunião foi aberta pelo secretário do Planejamento, Enio Verri, integrante do Conselho. Lygia disse que cabe à Secretaria oferecer suporte tecnológico para que as indústrias que quiserem vir ao Paraná se viabilizem. Ela apresentou aos demais conselheiros o Sistema Seti, que reúne as Instituições Estaduais de Ensino Superior, o Tecpar e a Fundação Araucária. “A sociedade cobra a aproximação do setor produtivo com o trabalho de nossas instituições”, disse.
O programa de Residência Técnica Profissional, que envolve diversas secretarias, órgãos de Governo e instituições de ensino superior e foi recém ampliado, foi apresentado durante a reunião. Esse programa vai oferecer formação técnica a profissionais recém formados, por meio de cursos de especialização elaborados em parceria com as universidades e faculdades. A secretária também falou sobre o projeto Agente Local de Inovação, desenvolvido em parceria com o Sebrae-PR, e que vai viabilizar bolsas para recém-formados com duração de 12 meses, para atuação em 17 municípios e envolvendo 1500 empresas paranaenses.
O destaque maior ficou com o programa Universidade Sem Fronteiras, mais especificamente com seu quinto subprograma, de Extensão Tecnológica Empresarial. Esse subprograma vai ampliar a atuação nas áreas urbanas, especialmente em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano insatisfatório, e vai fomentar o desenvolvimento de pequenos empreendimentos.
Na Extensão Tecnológica Empresarial serão investidos R$ 6 milhões da Seti/Fundo Paraná, a serem aplicados na organização de novos empreendimentos e na inovação tecnológica de empreendimentos já existentes, em setores prioritários da atividade econômica.