UEM tem laboratório para pesquisas de melhoramento genético do bicho-da-seda 06/12/2012 - 15:15
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) inaugurou nesta quarta-feira (5/12) o Laboratório de Melhoramento Genético de Bicho-da-Seda, que vai funcionar no Bloco B-36.
A solenidade foi realizada no final da manhã e contou com a presença, além de autoridades da universidade, do secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e do assessor de Planejamento do Ensino Superior da secretaria, Décio Sperandio.
O novo espaço totaliza cerca de 290 metros quadrados e abriga instalações especiais de manejo e pesquisa, disponibilizadas para o prosseguimento de projetos de melhoramento genético de bicho-da-seda. A obra foi construída com recursos do Fundo Paraná, gerenciado pela secretaria, e teve o custo final de R$ 324 mil.
A professora Maria Aparecida Fernandez, que coordena essas pesquisas, comentou que a estrutura do novo laboratório vai possibilitar a ampliação de estudos científicos e a formação de novos pesquisadores, que hoje se concentram no desenvolvimento de espécies mais resistentes e produtivas.
PESQUISAS – De acordo com a professora, as pesquisas são desenvolvidas desde 2005, impulsionadas, à época, por meio de uma parceria com a Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
“Em 2006, firmamos o nosso primeiro projeto com a Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), em parceria com a Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Prefeitura de Nova Esperança”, relembra a professora.
O banco de germoplasma do bicho-da-seda da UEM, inicialmente estabelecido pela doação da Cocamar, também recebeu considerável incremento de raças origens da Fujimura do Brasil, consolidando-o com um acervo genético excepcional.
A análise de características genéticas relacionadas com a produtividade e a resistência das matrizes do banco de germoplasma ao baculovírus BmMNPV (causador da doença denominada amarelidão no campo) identificou matrizes altamente resistentes e produtivas. Foram obtidas nesse período publicações científicas, defesas de mestrado e doutorado, edição e confecção de material didático com cartilhas do ciclo de vida do Bombyx mori, além da participação ativa na Câmara Técnica do Complexo da Seda do Estado do Paraná.
O desenvolvimento desses e de outros projetos também permitiu a visibilidade do setor e a inclusão de famílias em atividade artesanal relacionada com a cadeia produtiva da seda.
TECNOLOGIA - Após todos esses anos, Maria Aparecida acredita que seu grupo de cientistas está bem perto de produzir um híbrido rústico do bicho-da-seda, criado a partir de diversos cruzamentos, o que irá garantir melhores resultados na cadeia produtiva de fiações artesanais em Nova Esperança.
"Um dos nossos compromissos é transferir as melhorias genéticas para os produtores no campo. Os pequenos produtores dependem cada vez mais de novas tecnologias", afirma a professora.
Ela também salienta que muitos projetos são desenvolvidos em cooperação com os pesquisadores Rose Meire Costa Brancalhão, Lucinéia de Fátima Chasco Ribeiro e José Luis da Conceição Silva da Unioeste. Também foi estabelecido convenio internacional com a empresa Seda Y Fibras do Paraguai e Universidad Nacional de Misiones na Argentina.
“Nesse período, tivemos o apoio da Capes e do CNPq para diversos projetos, o que permitiu a consolidação de nosso grupo de pesquisa na UEM com a participação das pós-doutorandas Roxelle Ethienne Ferreira Munhoz e Thaís Souto Bignotto”, afirma Maria Aparecida.
A solenidade foi realizada no final da manhã e contou com a presença, além de autoridades da universidade, do secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e do assessor de Planejamento do Ensino Superior da secretaria, Décio Sperandio.
O novo espaço totaliza cerca de 290 metros quadrados e abriga instalações especiais de manejo e pesquisa, disponibilizadas para o prosseguimento de projetos de melhoramento genético de bicho-da-seda. A obra foi construída com recursos do Fundo Paraná, gerenciado pela secretaria, e teve o custo final de R$ 324 mil.
A professora Maria Aparecida Fernandez, que coordena essas pesquisas, comentou que a estrutura do novo laboratório vai possibilitar a ampliação de estudos científicos e a formação de novos pesquisadores, que hoje se concentram no desenvolvimento de espécies mais resistentes e produtivas.
PESQUISAS – De acordo com a professora, as pesquisas são desenvolvidas desde 2005, impulsionadas, à época, por meio de uma parceria com a Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
“Em 2006, firmamos o nosso primeiro projeto com a Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), em parceria com a Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Prefeitura de Nova Esperança”, relembra a professora.
O banco de germoplasma do bicho-da-seda da UEM, inicialmente estabelecido pela doação da Cocamar, também recebeu considerável incremento de raças origens da Fujimura do Brasil, consolidando-o com um acervo genético excepcional.
A análise de características genéticas relacionadas com a produtividade e a resistência das matrizes do banco de germoplasma ao baculovírus BmMNPV (causador da doença denominada amarelidão no campo) identificou matrizes altamente resistentes e produtivas. Foram obtidas nesse período publicações científicas, defesas de mestrado e doutorado, edição e confecção de material didático com cartilhas do ciclo de vida do Bombyx mori, além da participação ativa na Câmara Técnica do Complexo da Seda do Estado do Paraná.
O desenvolvimento desses e de outros projetos também permitiu a visibilidade do setor e a inclusão de famílias em atividade artesanal relacionada com a cadeia produtiva da seda.
TECNOLOGIA - Após todos esses anos, Maria Aparecida acredita que seu grupo de cientistas está bem perto de produzir um híbrido rústico do bicho-da-seda, criado a partir de diversos cruzamentos, o que irá garantir melhores resultados na cadeia produtiva de fiações artesanais em Nova Esperança.
"Um dos nossos compromissos é transferir as melhorias genéticas para os produtores no campo. Os pequenos produtores dependem cada vez mais de novas tecnologias", afirma a professora.
Ela também salienta que muitos projetos são desenvolvidos em cooperação com os pesquisadores Rose Meire Costa Brancalhão, Lucinéia de Fátima Chasco Ribeiro e José Luis da Conceição Silva da Unioeste. Também foi estabelecido convenio internacional com a empresa Seda Y Fibras do Paraguai e Universidad Nacional de Misiones na Argentina.
“Nesse período, tivemos o apoio da Capes e do CNPq para diversos projetos, o que permitiu a consolidação de nosso grupo de pesquisa na UEM com a participação das pós-doutorandas Roxelle Ethienne Ferreira Munhoz e Thaís Souto Bignotto”, afirma Maria Aparecida.